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Adaptações

O portal norte-americano de notícias Axios ouviu especialistas sobre adaptações para o futuro de bares e restaurantes. Nos EUA, buffets e pratos para serem compartilhados parecem estar com os dias contados, talheres virão embrulhados, os cardápios serão digitais ou descartáveis – para evitar o manuseio de várias pessoas no mesmo material, garçons usarão máscaras e luvas, haverá metade das mesas nos estabelecimentos, com a tendência de os clientes terem suas temperaturas medidas.

Para Marco Amatti, CEO da Mapa Assessoria e membro da FCSI (Foodservice Consultants International Society), nesta nova “realidade transformada”, haverá uma questão da corrida de conveniência versus convivência. Para ele os três ‘S’s’ que norteiam a estratégia dos bares e restaurantes para se comunicaram melhor com seus consumidores são: saudável, solidário e satisfatório. “O estabelecimento que deseja sobreviver deve voltar suas atenções parar três bases fundamentais do negócio: ambiente, serviço e produto. Qualquer movimento a ser feito, por menor que seja, deve levar em consideração esse pilar”.

Um novo balanço na cadeia alimentar

Com a adoção do isolamento social parte dos comércios, alguns serviços e indústrias tiveram suas atividades paralisadas. O novo cenário exigiu não somente novas adaptações de trabalho mas também outros meios de produção, distribuição e comunicação, projetando assim, uma recessão econômica mundial. O coronavírus está pressionando ainda mais uma indústria já estressada. Nos EUA, por exemplo, agricultores diminuíram os trabalhos após a queda no consumo de leite. Como os produtores estão presos a produtos que não podem vender, a reação do setor de produção de alimentos ao surto de vírus pode afetar os preços nos próximos meses.

A partir deste cenário, o futuro do alimento pós pandemia passará por uma possível transformação motivada por novos hábitos, pela aceleração tecnológica, protocolos sanitários e de saúde global. Tudo para fornecer maior segurança alimentar, saúde, sustentabilidade e estabilidade às pessoas Segundo Maurílio Santos, inovador do Setor de Alimentos da FIESP, aos poucos o “sabor” não será mais o imperativo nas decisões de compras de produtos/alimentos perdendo espaço para a consciência nutricional e quantidade de emissão de gases de efeito estufa. A rastreabilidade da(s) matérias-prima(s) e modos de produção serão exigidos pelos consumidores.

Os produtos de plantas (plant-based) feitas em laboratórios atingindo o mesmo ou quase o nível do sabor e textura bovina, suína, continuarão crescendo em portfólio. A preferência por proteínas vegetais, nozes e castanhas se ampliará pela percepção de epidemias, sanidade, saúde e baixa emissão de gases de efeito estufa. O próximo degrau serão as carnes sintéticas produzidas em laboratórios, que possuem um maior controle sanitário, epidemiológico e baixa emissão de gases de efeito estufa.

Fonte: Galunion

Fonte https://abrasel.com.br/revista/mercado-e-tendencias/como-e-o-futuro-pos-pandemia/